sábado, 21 de maio de 2011

Yin-yang

                                Yin-yang


Yin Yang é, na filosofia chinesa, uma representação do príncipio da dualidade de yin e yang, o conceito tem sua origem no Tao (ou Dao), base da filosofia e metafísica da cultura daquele país.

Princípios complementares

Segundo este princípio, duas forças complementares compõem tudo que existe, e do equilíbrio dinâmico entre elas surge todo movimento e mutação. Essas forças são:
  • Yang: o princípio ativo, diurno, luminoso, quente.
  • Yin: o princípio passivo, noturno, escuro, frio.
Também é identificado como o tigre e o dragão representando os opostos.
Essas qualidades acima atribuídas a cada uma das dualidade são, não definições, mas analogias que exemplificam a expressão de cada um deles no mundo fenoménico. Os princípios em si mesmos estão implícitos em toda e qualquer manifestação.
Os exemplos acima não incluem qualquer juízo de valor, e não há qualquer hierarquia entre os dois princípios. Assim, referir-se a Yang como positivo apenas indica que ele é positivo quando comparado com Yin, que será negativo. Esta analogia é como a carga elétrica atribuída a protons e electrons: os opostos complementam-se, positivo não é bom ou mau, é apenas o oposto complementar de negativo.
O diagrama do Taiji simboliza o equilíbrio das forças da natureza, da mente e do físico. Yang (branco) e Yin (preto) integrados num movimento contínuo de geração mútua representam a interação destas forças.
A realidade observada é fluida e em constante mutação, na perspectiva da filosofia chinesa tradicional. Portanto, tudo que existe contém tanto o princípio Yin quanto o Yang. O símbolo Taiji expressa esse conceito: o Yin dá origem ao Yang e o Yang dá origem ao Yin.
Desde os primeiros tempos, os dois polos arquetípicos da natureza foram representados pelo claro e pelo escuro, pelo inflexível e pelo dócil, pelo acima e pelo abaixo.
Esse diagrama apresenta uma disposição simetrica do yin sombrio e do yang claro . A simetria, contudo não é estática. É uma simetria rotacional que sugere,de forma eloquente, um continuo movimento cíclico. Os dois pontos do diagrama simbolizam a idéia de que toda vez que cada uma das forças atinge seu ponto extremo, manifesta dentro de si a semente de seu oposto.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Brasão de Armas na Índia

O Brasão de armas da Índia é uma adaptação do Sarnath Lion Capital da Ashoka. O Imperador Ashoka, ergueu o grande capital acima de Ashoka colocando um pilar para assinalar o local onde primeiro Gautama Buda ensinou o Dharma, e onde o budista Sangha foi fundado. No original, há quatro leões, em pé em volta virados de costas uns aos outros, montado sobre um ábaco com um frieze transportando esculturas em alto relevo de um elefante, um cavalo galopante, um touro e um leão, separados por mais de um sino em forma de lótus. Esculpido num único bloco de arenito polido, o capital é coroado pela Roda da retidão/justiça (Dharmachakra).
Foi adotado como o Emblema Nacional da Índia em 26 de Janeiro de 1950, o dia em que a Índia tornou-se uma república.
Ele tem quatro "Leões Indianos", colocados sobre um abacus circular. O quarto leão está na parte traseira e, consequentemente, fica oculto. O emblema simboliza um NATION que é "valente na coragem, forte de corpo, político no município e um inimigo a temer." Oábaco é guardado por quatro pequenos animais - guardiões das quatro direções: o Leão do Norte, o Elefante do leste, o cavalo do sul e o Touro do oeste. O ábaco repousa sobre uma nelumbo nucifera em plena floração, a exemplo de fonte de vida.
Normalmente está inscrito abaixo do ábaco, em escrita Devanagari, o lema Satyameva Jayate (सत्यमेव जयते - em português: "Sozinha, a Verdade triunfa"). Esta é uma citação de Mundaka Upanishad, a celebração parte do sagrado hindu Vedas.
O emblema é uma componente oficial do Governo da Índia, e aparece em todos as moedas indianas. Além disso, às vezes funciona como o emblema nacional da Índia em muitos lugares e aparece em no Passaporte diplomático e nacionais da República da Índia.